quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quarto Dia bem sucedido, ainda bem.

O quarto dia foi ótima e rico em aprendizagem (novamente).
De manhã comprei um tofu caseiro maravilhoso para variar no cardápio, e com ele fiz o patê de tofu+misso+verdinhos (coloquei alho tbm), comi com pão integral torrado de café da manhã, depois do café de cevada em jejum.
No almoço a sopa.
A tarde comi cerais macios com verduras e verdinhos.
Na janta tomei a sopa de novo.

Ok, o grande aprendizado de hoje é que eu aproveitei o dia sozinha para organizar a cozinha, e fiquei praticamente o dia todo fazendo isso. Olha a tentação, sozinha um dia todo na cozinha, tem coisas muito tentadoras na cozinha de casa, e eu resisti a tudo isso bravamente, e sem fome, e gostando do que comi. Mas fiquei com muita vontade de um sabor doce, queria comer tâmaras, ainda bem que não tinha, senão não resistiria, ou melhor RESISTO sim!

Trico: de novo, arranquei um fiozinho, me dei conta e parei, não mexi mais. Foi no momento que a cozinha tava uma zona e meio que não sabia o que fazer...

O trecho a seguir foi retirado do blog da Sonia Hirsch http://candidiaseapraga.blogspot.com/


Menos é mais. O pulo do gato é se acostumar a comer pouco.
No Pequeno tratado das grandes virtudes, o filósofo André Comte-
Sponville fala sobre a temperança. Diz que não se trata de não
desfrutar, nem de desfrutar o menos possível, o que não seria
virtude mas tristeza, não temperança mas ascetismo, não moderação
mas impotência; trata-se de desfrutar melhor.
 
“A temperança, que é a moderação nos desejos sensuais, é também
a garantia de um desfrutar mais puro ou mais pleno. É um
gosto esclarecido, dominado, cultivado.” Em vez de escravos
passamos a ser senhores dos nossos prazeres, diz ele. E quem
desfruta com liberdade também desfruta da própria liberdade,
ao passo que o intemperante é prisioneiro de seus desejos e
hábitos, de sua força e de suas fraquezas.
 
Ele cita um grande pensador do século 17, Baruch Spinoza,
para quem é próprio dos sábios usar as coisas e ter nisso o
maior prazer possível – mas sem chegar ao fastio, que não é
mais ter prazer. E coloca a temperança como um meio para a
independência, assim como esta é um meio para a felicidade:
“Ser temperante é poder contentar-se com pouco. Mas não é o
pouco que importa: é o poder, e é o contentamento.”

 

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